Quatro em cada dez currículos contém informações falsas, exageradas ou
omitidas
São Paulo - "A verdade é
bela, sem dúvida, mas a mentira também", escreveu, certa vez, o ensaísta
americano do século 19, Ralph Waldo Emerson. Na competitividade da vida moderna
é cada vez mais difícil não lançar mão das belas artimanhas da autopromoção
para destacar-se. Vale de tudo, até mesmo falsificar informações no currículo,
idealizando ou exagerando competências. A prática se tornou tão comum que já
tramita na Câmara dos Deputados um projeto de lei para torná-la crime sujeito a
pena de detenção. No ano passado, até a candidata à presidência da República
Dilma Roussef foi acusada de inflar o documento com títulos que não possui.